Por Marco Antonio Moreira, estudante de jornalismo, aspie

Nesse último final de semana em que o Brasil tristemente supera a marca de mais de 100 mil mortes pela covid-19 também ocorreram as comemorações de dia dos pais.
Não conheci muito bem meu pai, eu o perdi aos dois anos de idade vítima de problemas cardíacos. Desde então fui criado por minha mãe, irmãs e avós.
Neste ano, o dia dos pais coincidiu com uma outra data importante: o aniversário daquela que cumpriu o papel de pai e mãe na minha vida, a minha mãe. Corajosa, sensível e incansável na busca da felicidade dos filhos, jamais permitiu que eu esquecesse o pai que tive. Fala-me sobre ele, mostrando em que aspectos somos parecidos e o quanto eu teria aprendido convivendo diariamente com ele além do orgulho que ele teria de mim.
Não sei bem o que é ter um pai presente, pois desconheci esta convivência. Posso imaginar esse amor observando a relação da minha mãe com meu avô, dos meus primos com meus tios e da minha sobrinha com meu cunhado, de onde posso imaginar a existência da riqueza de uma figura paterna. Mas a vida é o que é.
Concluo desejando às famílias, sejam como estiverem configuradas, um feliz dia dos pais.